sábado, 16 de maio de 2009

"Presunção e Água benta" cada um toma a que quer!

Sempre ouvi dizer que, presunção e água benta, cada um toma a que quer, mas a minha paciência começa findar. Já me rala ouvir uma qualquer pessoinha que tem a mania que é boa e que adora ser o centro das atenções. É muito má onda. Ter mania que se é culto e que se pode opinar sobre seja qual for o assunto e quando as cartas estão na mesa, só dizem balelas, frases repetidas, que ouviram ou leram num jornal, blog ou revista cor-de-rosa ou então coisas absurdas que até faz mal aos ouvidos e à alma. Meu Deus, tanta futilidade junta mete dó. E depois têm a mania das grandezas e frases feitas e quando tu fizeste ou viveste determinada situação, essa pessoa fez ou viveu mil vezes mais intensamente. Santa paciência. Mas pronto, tenho-me apercebido que é um problema da sociedade em si. A cada dia que passa, as pessoas tornam-se mais ignorantes e mesquinhas, ao ponto de dizerem, tal como ouvi uma caloira de Português a dizer, que Salazar era fascista e que no 25 de Abril se comemorava a "Libertação dos escravos", mas o que é isto…Já não é fácil encontrar uma pessoa que tenha uma conversa interessante e tal como a minha mãe costuma dizer "quando abre a boca ou sai merda ou entra mosca"…E como será que estas pessoas se sentem à luz da sociedade? Talvez inúteis, frustradas, parasitas da felicidade dos outros, cobardes, neuróticas, vitimizadas, sem objectivos, acomodadas ao que as suas vidas medíocres lhes tem para dar e sei lá mais o quê. Isto simplesmente porque lhes falta de vida própria.

E em que é que isto resulta?
Em inveja, pior sentimento que se pode ter. É auto destrutivo. E mais tarde, a "justiça cega" vai fazer jus às suas actos.

E só tenho a dizer que começo a ganhar alergia a este tipo de pessoas e que qualquer dia perco a paciência e rebento.......vai de retro satanás.

"Oh God make me good but not yet" já dizia a Cidália.






3 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  2. Ora... concordo. Em género número e grau.

    Ouvi de alguns professores ao longo da vida, que queriam formar seres autónomos e não autómatos. Na altura não me fez muito sentido, confesso, embora sempre tenha sido pessoa de opiniões vincadas. Mas, quando dei aulas, vi-me a repetir isso incessantemente aos meus alunos.

    Nunca dei respostas. A cada pergunta respondia com outra pergunta. A cada dúvida respondia com outra dúvida. Cheguei a entrar numa aula com uma interpretação de um poema e a sair dela com outra diferente, dada pelos alunos. Passámos aulas inteiras a discutir o que tinha dado na tv no dia antes, nos telejornais, os enquadramentos históricos dos textos que líamos e analisávamos.

    Gosto de pensar que não os ensinei a debitar matéria. Gosto de pensar que fiz por muitos deles o que alguns professores meus me fizeram. Gosto de pensar que os ensinei a questionar, a não tomar nenhuma verdade como absoluta, fosse dita por quem fosse. Gosto de pensar que os ensinei a abrir os olhos e a terem a alma insatisfeita. A não repetirem o que outros disseram só porque sim.

    Bem... tenho saudades de ser professora!! :)

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  3. temos cada vez mais a mania que sabemos tudo e somos cada vez mais ignorantes... em virtude da mutação constante do mundo, dos valores, das opiniões....

    A minha máxima é: só sei que nada sei... e estou sempre disposta a aprender, o saber não ocupa lugar... e devemos procurar sempre seguir a nossa vida e não a dos outros...

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